quarta-feira, 25 de abril de 2012

América Plantina

A América Platina é uma porção da América do Sul formada por três nações: Argentina, Paraguai e Uruguai. O vínculo entre esses países é desde o período colonial, pois já participaram de uma mesma administração política. Além desse aspecto, essas três nações possuem outra característica em comum: são banhadas pelos rios que formam a Bacia Hidrográfica do Rio Prata. Com extensão territorial de 3.351.055 quilômetros quadrados, a América Platina corresponde a 18% do território sul-americano. O relevo é caracterizado por planícies e planaltos. A oeste, na fronteira da Argentina com o Chile, está localizada a Cordilheira dos Andes. O clima varia de acordo com cada região. No norte, predomina o clima tropical e no sul, o clima característico é o temperado. Os principais rios são: o Paraná, Paraguai e o Uruguai, formando a Bacia Hidrográfica do Rio Prata. Esses três países somam, aproximadamente, 50 milhões de habitantes, sendo a Argentina, o país mais populoso – com 40 milhões. A maioria da população da América Platina, especialmente da Argentina e do Uruguai, é branca e de origem europeia. Tal fato se explica em virtude do intenso fluxo migratório de espanhóis e italianos para esses dois países no final do século XIX e início do século XX. No Paraguai predominam os mestiços e ameríndios. A economia na América Platina é bem dinâmica e diversificada. Todos os três países têm na agropecuária, um importante elemento da economia. Na Argentina destaca-se o cultivo de trigo e criação de bovinos e ovinos. No Uruguai, no domínio dos pampas, ocorre a criação de bovinos, produção de carnes e ovinos, além do cultivo de milho e trigo. As principais áreas agrícolas do Paraguai estão localizadas a leste do rio Paraguai, onde são cultivados vários produtos, principalmente algodão e soja. A Argentina é a nação mais industrializada da América Platina. A indústria concentra-se em Buenos Aires, Córdoba e Rosário. Montevidéu, capital do Uruguai, abriga a maioria das indústrias no país, cujo setor se baseia na produção alimentícia e têxtil. O Paraguai apresenta uma industrialização muito limitada, apoiando-se por excelência na produção alimentícia. O turismo é outro elemento de fundamental importância para a economia desses três países. A Argentina, o Paraguai e o Uruguai, juntamente com o Brasil, formam o bloco econômico mais expressivo da América do Sul – o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).

América Andina

A América Andina é uma porção territorial da América do Sul. Recebe essa denominação pelo fato de ser cortada pela Cordilheira dos Andes, que se estende de norte a sul do subcontinente. Os países que compõem a América Andina são: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Esses países correspondem a uma extensão territorial de 5,3 milhões de quilômetros quadrados ,
sendo habitado por aproximadamente, 144 milhões de pessoas. A maioria da população (70%) é composta por ameríndios e mestiços, consequência da miscigenação entre o índio (população nativa) e o branco (colonizador europeu). O clima na América Andina varia de acordo com a proximidade da Cordilheira dos Andes. No sentido norte-sul, os climas registrados são: equatorial, tropical, desértico (sul do Peru e norte do Chile), mediterrâneo e temperado (diminuindo as temperaturas em direção ao sul do Chile). A produção agrícola e extrativista são as principais atividades econômicas dos países andinos, sendo responsáveis pela absorção da mão de obra de grande parcela da população. A atividade pesqueira no Peru destaca-se em virtude de o mesmo ser considerado um dos maiores produtores de pescado do mundo. O Chile é grande produtor de cobre. A Venezuela, por sua vez, apresenta grandes reservas de petróleo, sendo grande produtora e exportadora do produto, cuja nação integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). O Equador também é grande produtor de petróleo, no entanto, não integra a OPEP. Na Bolívia, destaca-se a exploração de estanho e gás natural. Um aspecto negativo é que a Colômbia, a Bolívia e o Peru são um dos três maiores produtores mundiais de cocaína. O setor industrial é pouco desenvolvido, sendo que o Chile é o principal representante desse segmento da economia. A indústria na América Andina fundamenta-se nos produtos têxteis, alimentícios, metalurgia, de bebidas e produtos agrícolas. A Comunidade Andina é um bloco econômico formado por países da América Andina. Sua criação teve como principal objetivo, o fortalecimento econômico dos países membros, tendo como principais integrantes: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. O Chile integrou o bloco entre os anos de 1969-1976, e a Venezuela foi país membro entre os anos de 1973-2006. Postar os trabalhos extra-classe como comentário.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Vídeo Tudo ou Nada

Dicas de Campeão

Uma vitória, é consequência de um objetivo bem definido, estratégia, muito trabalho e competência superior.”

Roberto Shinyashiki

Coisas do Sistema Capitalista

O pensamento elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels, ao criticarem o modelo capitalista, fundamentou-se no chamado materialismo dialético, de acordo com o qual o motor da história é o desenvolvimento das forças produtivas. Nesse contexto, o marxismo se identifica na hostilidade e agressividade dos grupos humanos, resultante das relações sociais e da luta de classes, a saber: uma classe dominante, que explora e detém o capital, e outra submetida, o proletariado, que contribui para reproduzir o capital e que vende a sua força de trabalho, empreendendo a sua jornada em troca do salário. Desta forma, o marxismo tende a encontrar na história a causa dos desentendimentos humanos.

No exame da UNESP de 2011, uma questão bastante interessante foi abordada, mencionando a obra Mal-estar da civilização, em que Sigmund Freud afirma: "os comunistas acreditam ter descoberto o caminho para nos livrar dos males, considerando os homens inteiramente bons e bem dispostos para com seu próximo, mas que a instituição da propriedade privada corrompeu-lhes a natureza...".

Freud, no decorrer do livro, não concorda com a visão marxista, a qual lhe parece pouco consistente e ingênua, já que acredita em uma bondade natural humana. Ele analisa o homem natural e universal e identifica o homem como portador de conflitos interiores que lhes são inerentes. A condição humana (ego) implica em conflitos entre o id e o superego, que cristaliza o ser social e suas expectativas.

Freud não entende a propriedade privada como causa da hostilidade entre os homens. Para Marx, tal situação é causada pela hostilidade humana, com raízes históricas, mas para Freud ela teria suas causas na natureza psicológica do homem.

Sweatshops: uma realidade em expansão

Mais e mais utilizada nos últimos anos, a expressão sweatshops (fábricas de suor) indica uma situação de exploração extrema dos trabalhadores por um salário abaixo do mínimo necessário à sobrevivência, pela ausência de qualquer forma de garantia ou proteção trabalhista, pela exploração de crianças, pelas condições de trabalho perigosas para a saúde ou por ameaças, moléstias sexuais e abusos físicos e psicológicos no local de trabalho.

De acordo com a organização Global Exchange, os trabalhadores em El Salvador envolvidos na produção de tênis, que nos Estados Unidos apresentam um alto preço, ganham centavos de dólares nos pares produzidos. Na China, a exploração chega a provocar no trabalhador uma doença de nome guolaosi, por hipertrabalho, podendo levar à morte súbita. Porém, ao contrário do que se poderia esperar, os sweatshops não são realidade exclusiva da produção econômica apenas de países do Sul. Elas ocorrem em países do Leste Europeu e até mesmo nos Estados Unidos. De acordo com a ONG CorpWatch, sediada em Los Angeles, dois terços dos imigrantes que trabalham em confecção de roupas não recebem o salário mínimo garantido pela lei.

Tais condições trabalhistas apresentadas denotam a exploração do modelo capitalista, mas também podem ser observadas em outro modelo – o socialista de mercado –, uma vez que se repete na China.

domingo, 1 de abril de 2012

Dica de Filmes para trabalhar em sala de aula

_ UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL! (Un' altro mondo 'e possibile! Itália, 2001). Direção: Alfredo Angeli, Giorgio Arlorio, Mario Balsamo e outros. 120 min.
Documentário. Discute a participação da população no encontro dos oito países mais desenvolvidos do mundo, a Convenção do G-8, realizada em Gênova, em 2001, quando o estudante Carlo Giuliani foi assassinado com um tiro na cabeça.
_ A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA (The revolution will not be televised, Irlanda, 2003). Direção: Kim Bartley e Donnacha O'Brien. 74 min.
Documentário que apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela, produzido em parceria com a BBC de Londres. Os dois cineastas irlandeses estavam na Venezuela realizando.
_ DISCRIMINAÇÃO NÃO É LEGAL (Brasil, 2000). Direção: Daniel Caetano. 20 min.
O vídeo apresenta três esquetes, representados por alunos e educadores da Rede Pública de Ensino, cujo conteúdo é comentado por especialistas em educação e representantes de instituições do movimento negro.
_ SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (Dead poets society, EUA, 1989). Direção: Peter Weir. Com Robin Williams. 129 min.
Quando o carismático professor de inglês John Keating (Williams) chega para lecionar num colégio para rapazes, seus métodos de ensino pouco convencionais transformam a rotina do currículo tradicional e arcaico. O filme mostra a relação entre jovens
_ SERÁ QUE ELE É? (In & out, EUA, 1997). Direção: Frank OZ. Elenco: Kevin Kline, Joan Cusack, Matt Dillon e Tom Selleck. 93 min.
Comédia crítica sobre os preconceitos da sociedade contras gays.
_ MATRIX (The Matrix, EUA, 1999). Direção: The Wachowski Brothers. Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss. 136 min.
Um analista de sistemas, que vende programas clandestinos, descobre que a realidade em que vive não passa de uma ilusão, de sofisticada aparência virtual, produzida por computadores que controlam o planeta.
_ ALGUÉM FALOU DE RACISMO? (Brasil, 2003). Direção: Claudius Ceccon e Daniel Caetano. 23 min.
Uma discussão em sala de aula revela a existência disfarçada do preconceito "sem querer", mas que fere do mesmo jeito. A partir daí, um grupo de jovens começa a descobrir as origens de um racismo do qual eles são vítimas.
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QUILOMBO (Brasil, 1984). Direção: Cacá Diegues. Elenco: Antonio Pompeo, Zezé Motta, Vera Fischer, Maurício do Valle, Grande Otelo, Toni Tomado. 119 min.
História do Quilombo de Palmares, sob o comando de Ganga Zumba e de Zumbi, até a sua destruição, no fim do século XVII.
_ O VOTO É SECRETO (Raye MakhfilSecret Ballot, Irã/Canadá/Suíça/Itália, 2001). Direção: Babak Payami. 100 min.
A partir de uma urna eleitoral que cai do céu presa em um pára-quedas, um soldado e uma funcionária da justiça eleitoral enfrentam diversas situações delicadas para conseguir recolher os votos dos habitantes do lugar.
_ O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (Brasil, 1997). Direção: Bruno Barreto. Elenco: Alan Arkin, Fernanda Torres, Pedro Cardoso, Luiz Fernando Guimarães, CláudiaAbreu. 105 min.
Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado, em dezembro de 1968, o Ato Inconstitucional n° 5, que acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis.
_ PRA FRENTE BRASIL. (Brasil, 1983). Direção: Roberto Farias. Elenco: Antônio Fagundes, Reginaldo Faria. 104 min.
O Brasil de 1970, dividido entre a Copa do Mundo e a repressão política e a tortura contra os que se opunham à Ditadura Militar instaurada em 1964.
_ WALL STREET, PODER E COBIÇA (Wall Street, EUA, 1987). Elenco: Michael Douglas, Martin Sheen, Charlie Sheen, Daryl Hannah, Sean Young. Direção: Oliver Stone. 126 min.
Relato sobre a amoralidade do capitalismo financeiro, inspirada em fato real. Milionário que enriqueceu especulando na Bolsa, ensina os segredos a jovem e ambicioso corretor. Mas o pai do rapaz, líder sindical, desaprova seu comportamento.
_ ADEUS, LENIN! (Good bye, Lenin!, Alemanha, 2003). Direção: Wolfgang Becker.
Elenco: Daniel Brüh1, Katrin Sass, Maria Simon. 121 min. Comédia. Na Alemanha Oriental, em 1989, mãe presencia o filho protestar contra o regime político e ser preso pela polícia.
_ A GUERRA DO FOGO (La guerre du feu, Fra, 1981). Direção: Jean-Jacques Annaud. 97min.
O filme se passa nos tempos pré-históricos, em tomo da descoberta do fogo. A tribo Ulam vive em tomo de uma fonte natural de fogo. Quando este fogo se extingue, três membros saem em busca de uma nova chama.
- GIORDANO BRUNO (Giordano Bruno, Itália, 1973) Direção: Giuliano Mortaldo. Com Gian Maria Volonté. 123min.
Filósofo, astrônomo e matemático, Giordano Bruno fez várias descobertas científicas e desenvolveu sua teoria do universo infinito e da multiplicidade dos mundos, em oposição à tradição geocêntrica (a Terra como centro do universo).
_ O NOME DA ROSA (The Name of the Rose, Ale/Fra/Ita, 1986). Direção: Jean Jacques Annaud. Elenco: Sean Conery, F.Murray Abraham, Cristian Slater. 130 min.
Mortes estranhas ocorrem num mosteiro, localizado na Itália, durante a Idade Média. A chegada de um monge franciscano, incumbido de investigar os casos, mostrará o verdadeiro motivo dos crimes, resultando na instalação do Tribunal da Santa Inquisição

Descobrindo a cartografia

ESCALA Você gosta de fotografia? É muito legal poder tirar fotos e deixar registrados vários momentos de nossa vida, não é mesmo? Se você tem o hábito de fotografar, deve conhecer um recurso chamado zoom. Este recurso serve para nos “aproximarmos” de um objeto ou paisagem que desejamos fotografar, sem que para isso tenhamos que nos deslocar. Veja os exemplos abaixo de duas fotos tiradas do Cristo Redentor.
Analisando as duas podemos perceber que na imagem “A” é possível ver melhor os detalhes de seu rosto, algo que se torna mais difícil de ser feito na imagem “B”. Contudo, nesta imagem temos uma visão mais ampla, onde nos é possível visualizar a paisagem onde o monumento está localizado. Tomando como base essa noção de zoom, fica um pouco mais fácil de entender o mecanismo das escalas cartográficas. Escala é a relação entre a dimensão de um objeto do mundo real e a sua representação. Quanto maior a escala (1:2.000) mais detalhes podem ser vistos e representados. Quanto menor a escala (1:10.000) menor será o detalhamento na representação. Convém destacar que não existe uma escala melhor ou pior do que a outra. O que existe é uma escala mais adequada para o tipo de trabalho que será realizado. Por exemplo, se você vai estudar a cidade do Rio de Janeiro, a escala possivelmente será diferente da utilizada para um estudo envolvendo a América do Sul. Exemplo: Um mapa foi elaborado na escala de 1:10.000. Isso quer dizer que a medida de qualquer elemento no mapa é dez mil vezes menor que o elemento no mundo real. Logo, se medirmos com a régua, no mapa, o tamanho de um rio e o resultado for igual a 10 centímetros, isso quer dizer que o rio, na verdade, tem 10 cm X 10. 000 = 100 000 cm = 1000 metros = 1 quilômetro. Existem duas formas de representar a escala de um mapa: em formato Gráfico ou Numérico. a) Escala Gráfica: Representação gráfica da escala numérica sob a forma de uma linha reta, simples ou dupla, graduada onde se representam as distâncias ou medidas do objeto real. A vantagem desta modalidade de escala é a possibilidade de realizar as conversões das distâncias reais e reduzidas sem a necessidade de cálculos.
b) Escala Numérica: Indica a relação entre o comprimento de uma linha no mapa ou planta arquitetônica e o correspondente comprimento no mundo real. Por exemplo: uma estrada, uma sala, ou um rio. A escala numérica refere-se a medidas lineares. Ela indica quantas vezes foi ampliada ou reduzida uma distância. Abaixo apresentamos duas ilustrações. A figura “A” é uma ampliação da área do Maracanã retirada de uma folha cadastral originalmente confeccionada na escala 1:2.000. A figura “B” apresenta a mesma área, só que desta vez retirada de uma folha cadastral na escala 1:10.000. Observe com atenção os detalhes presentes nas duas ilustrações. Na escala 1:2.000 podemos ver as quadras, os logradouros, as edificações, as árvores e muitos outros elementos. Já na escala 1:10.000 podemos ver somente as quadras e logradouros, reduzindo assim a quantidade de informações.

Paisagem Natural e Transformada

Observe o espaço ao redor de você: sua rua sempre foi como é hoje? Seu bairro sempre teve as mesmas construções? E as árvores? Foram plantadas novas árvores no seu bairro ou as árvores plantadas lá são antigas, grandes e dão ótima sombra? Você gostaria que houvesse mais árvores em seu bairro? Se você conhecer alguém que more a mais tempo na sua vizinhança, pergunte sobre como era o local antigamente. Possivelmente essa pessoa irá relatar uma paisagem diferente da que você percebe hoje. Isto ocorre em função das transformações que ocorrem ao longo do tempo, como construção e demolição de prédios, mudança do traçado de ruas, implantação de fábricas, entre outros. A observação e a interpretação da paisagem são o ponto de partida para nós entendermos as relações entre sociedade e natureza e assim, compreendermos melhor o mundo em que vivemos. Na paisagem natural predominam os aspectos originais da natureza, tais como vegetação (florestas, selvas...), recursos hídricos (rios, lagos, mar, cachoeira...), relevo (montanhas, chapadas...), clima e fauna. A paisagem humanizada é aquela em que são visíveis os resultados e transformações da intervenção humana. É muito importante que haja uma ação consciente do homem na paisagem, a fim de que esta ação contribua para a melhoria na qualidade de vida das pessoas, preservando a natureza.

Editorial: A educação problematizadora e o processo de avaliação na escola

A avaliação tem sido um problema constante tanto para os alunos como para o professor. O maior deles é que, em muitas situações didáticas propostas e desenvolvidas na escola, ela se torna um fim em si mesma, comprometendo, dessa forma, uma nova oportunidade para se adquirir conhecimento.



O ato de avaliar já ocorre antes mesmo de se iniciar o ano letivo, quando o professor pressupõe concepções acerca de um planejamento adequado à faixa etária dos alunos e, principalmente, às possibilidades cognitivas que são esperadas para um determinado ano escolar.



A partir dessa reflexão inicial, é possível compor o “cenário educativo”, como afirma Hoffmann (2009). A partir daí, ele enfrenta uma série de hipóteses a serem conferidas e ajustadas no decorrer do processo, pois encara, ao mesmo tempo, a diversidade dos alunos, a complexidade do objeto de conhecimento e as múltiplas opções de experiências educativas.



Para acompanhar a progressão do processo de aprendizagem intencionalmente formativa é fundamental a observação, sob a luz dos objetivos propostos, dos critérios construídos, voltados para acompanhar atitudes frente ao desafio proposto e aos conteúdos, e do diálogo entre professor e aluno, nas muitas situações didáticas propostas.



Segundo Jussara Hoffmann: “a avaliação enquanto relação dialógica vai conceber o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como ação-reflexão-ação que se passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados, de compreensão. Dessa forma a avaliação passa a exigir do professor uma relação epistemológica com o aluno. Uma conexão entendida como uma reflexão aprofundada sobre as formas como se dá a compreensão do educando sobre o objeto do conhecimento”.



“Em vez de um professor que transmite ‘comunicados’ sobre um objeto e um aluno que passivamente recebe estas informações acreditando ter aprendido, a educação problematizadora traz, desde logo, o professor para a posição do aluno e o aluno para a posição do professor; o objeto passa a ser o fator de mediação deixando de ser ‘o’ objetivo da educação. Pois não há educador tão sábio que nada possa aprender, nem educando tão ignorante que nada possa ensinar. Surge, daí, a concepção dialógica da educação problematizadora...” (BECKER, 1993, p. 147). HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade, Porto Alegre: Mediação, p. 117-119.



Em favor do desenvolvimento pleno da proposta de educação problematizadora e acompanhamento formal, segue, em paralelo, a avalição formativa que se estabelece com base no diálogo entre professor e aluno ou mesmo quando a busca ocorre pelas soluções frente aos desafios encontrados.



É preciso encarar a avaliação como instrumento de trabalho do professor, por ter como principal função subsidiar a prática docente para, se for o caso, ajustar cursos de ação. Além disso, é também de grande valia para os alunos, por orientar o olhar para as dificuldades, mas também e, principalmente, para a aprendizagem adquirida.
http://189.2.156.236/some/portalobjetivo

Ensino Fundamental

A meta da educação do Ensino Fundamental é a formação integral do educando por meio do desenvolvimento harmônico de todas as suas potencialidades, proporcionando-lhe o ajustamento ao meio físico e social e estimulando sua capacidade crítica. Para tanto, a metodologia indicada é a da aprendizagem pela atividade – aprender fazendo.

O Colégio Objetivo desenvolveu um processo próprio de ensino, cuja principal característica é a de estimular a criatividade do aluno por meio de uma programação orientada.

No planejamento e na execução de cada atividade, são levados em conta o nível de conhecimento dos alunos, o seu ritmo de aprendizagem e os tipos de motivação que os inspiram. Esse procedimento visa a respeitar as diferenças individuais e as características mais importantes da criança na realização de cada uma das atividades.

O desafio da renovação e a solidez da tradição

O mundo atual impõe a educadores, crianças e jovens a tarefa de absorver as novas tecnologias, sem as quais qualquer atividade profissional e até mesmo a vida cotidiana se tornarão inviáveis.

As perspectivas que se abrem nos mais diversos campos do saber implicam um modelo educacional permanentemente aberto ao novo, ao dinâmico, ao interativo - atento a uma realidade que se transforma a cada momento.

Formar o indivíduo para um mundo globalizado e para os seus novos parâmetros envolve a capacidade de utilização dos recursos infindáveis da informática, da computação, da telemática e das infoways, que compõem uma revolução cultural tão transformadora quanto o foi, no seu tempo, a invenção da imprensa.

A absorção do novo, contudo, não pode prescindir de uma sólida formação, da compreensão lúcida das novas realidades e do domínio de equipamentos básicos para a vida: a competência linguística, o raciocínio lógico e matemático, a iniciação científica, a consciência do meio ambiente, a visão histórica, a experiência artística, a formação ética e a construção da consciência de cidadania, além do domínio de recursos tecnológicos, passaporte privilegiado para o mundo futuro.

Esses são os caminhos. São esses os ideais que alimentam nossa proposta educacional.

Um pouco da história do Objetivo

Idealismo e entusiasmo foram alguns dos requisitos que levaram, em 1965, os estudantes de Medicina João Carlos Di Genio e Dráuzio Varella e os médicos Roger Patti e Tadasi Itto a fundar um pequeno curso preparatório para as faculdades de Medicina, na região central da cidade de São Paulo.

O sucesso alcançado nos exames daquele ano pelos alunos por eles preparados fez com que, já em 1966, o Curso Objetivo fosse um dos maiores da cidade. A intenção sempre foi o desenvolvimento de um projeto educacional mais abrangente; por isso, a partir do pequeno curso preparatório, o Objetivo transformou-se na maior instituição de ensino do Brasil.

Em 1970, foi criado o Colégio Objetivo, com currículo de Ensino Médio. Em 1972, foram implantadas as Faculdades Objetivo, embrião da futura Universidade Paulista – UNIP, atualmente a
universidade que mais cresce no País.

Em 1974, nasceu o Colégio Objetivo Júnior, abrangendo a Educação Infantil e o Ensino Fundamental.

Em 1982, foi criado o Centro de Pesquisa e Tecnologia Objetivo (CPT), mais tarde batizado CPT – UNIP/Objetivo. Professores e pesquisadores do CPT são os responsáveis pela implementação das mais diversas atividades educacionais.